"Que homem é o homem que não torna o mundo melhor?"
Sim porque se és um homem filho imagem de um ser supremo deves demonstrar porque vieste - honestidade, justiça, bom-senso, algo deveis de supremo demonstrar.
Acabou a bondade o justo é motivo de bobagem, e este é o mundo real.
Reflita onde iremos parar? se já não paramos.....
pur sorte em hebraico , purim sorte dupla - sophia - saber sabedoria do grego- - que tenhamos sorte e sabedoria sempre
sábado, 4 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
ainda sobre partenogenes
Indivíduos reproduzem-se quando geram descendentes, sendo este um processo inerente aos seres vivos. Esta nova geração pode ser geneticamente idêntica ao organismo que a originou, ou apenas semelhante. No primeiro caso, trata-se da reprodução assexuada, na qual não há troca de gametas entre indivíduos. Já no segundo, existe tal troca, com gametas oriundos de um mesmo indivíduo (autofecundação); ou diferentes (fecundação cruzada).
Existem algumas modalidades reprodutivas que fogem um pouco à regra do que costumamos associar a estes conceitos. Uma destas são os clones, estes que podem ser o resultado de procedimentos laboratoriais, ou não, como é o caso da fissão binária de bactérias, na qual uma pré-existente origina duas novas, idênticas entre si. No caso da conjugação, típica de organismos unicelulares e algas filamentosas, há troca de material genético dos núcleos de células de algas distintas.
Há também um caso interessante denominado metagênese, típico de cnidários e plantas sem sementes, onde ora um mesmo organismo reproduz-se assexuadamente, ora sexuadamente. Já na neotenia, indivíduos larvais de determinadas espécies, como a axolote, em face de fatores ambientais ou genéticos apresentam-se com capacidade reprodutiva.
Um caso um pouco menos conhecido de reprodução especial é a partenogênese, que consiste no desenvolvimento do embrião a partir de óvulos não fecundados. É o caso dos zangões, algumas borboletas e pulgões. Indivíduos larvários, quando dão origem a novas larvas por partenogênese ou por células não reprodutivas, estão praticando a pedogênese, evento que pode ser visualizado Fasciola hepatica e Schistosoma mansoni.
Para finalizar, temos a poliembrionia e a poliovulação. A primeira consiste no nascimento de dois ou mais indivíduos idênticos, sendo estes, necessariamente, do mesmo sexo; e a segunda, quando há a liberação e fecundação de mais de um óvulo em uma mesma gestação, dando origem a indivíduos semelhantes.
Existem algumas modalidades reprodutivas que fogem um pouco à regra do que costumamos associar a estes conceitos. Uma destas são os clones, estes que podem ser o resultado de procedimentos laboratoriais, ou não, como é o caso da fissão binária de bactérias, na qual uma pré-existente origina duas novas, idênticas entre si. No caso da conjugação, típica de organismos unicelulares e algas filamentosas, há troca de material genético dos núcleos de células de algas distintas.
Há também um caso interessante denominado metagênese, típico de cnidários e plantas sem sementes, onde ora um mesmo organismo reproduz-se assexuadamente, ora sexuadamente. Já na neotenia, indivíduos larvais de determinadas espécies, como a axolote, em face de fatores ambientais ou genéticos apresentam-se com capacidade reprodutiva.
Um caso um pouco menos conhecido de reprodução especial é a partenogênese, que consiste no desenvolvimento do embrião a partir de óvulos não fecundados. É o caso dos zangões, algumas borboletas e pulgões. Indivíduos larvários, quando dão origem a novas larvas por partenogênese ou por células não reprodutivas, estão praticando a pedogênese, evento que pode ser visualizado Fasciola hepatica e Schistosoma mansoni.
Para finalizar, temos a poliembrionia e a poliovulação. A primeira consiste no nascimento de dois ou mais indivíduos idênticos, sendo estes, necessariamente, do mesmo sexo; e a segunda, quando há a liberação e fecundação de mais de um óvulo em uma mesma gestação, dando origem a indivíduos semelhantes.
sobre partenogenes
A reprodução assexuada consiste na maneira mais simples de um indivíduo dar origem a outro. Nesse tipo de reprodução, a geração seguinte adquire as mesmas características que seus parentais possuem, uma vez que recebem cópias iguais do DNA, ou seja, são clones. Nesta, não há encontro de gametas e tampouco, fecundação.
Esse processo é mais comum em organismos mais simples, como bactérias, protozoários, fungos, algas e determinadas plantas e animais. Estes indivíduos podem, também, reproduzirem-se de forma sexuada.
São cinco os processos mais conhecidos de reprodução assexuada:
1) Divisão binária: conhecido, também, por cissiparidade ou bipartição, este processo consiste na divisão de uma célula em duas células-filhas. Exemplo: bactérias.
2) Esporulação: reprodução por meio de esporos, célula especializada que é liberada, e um novo indivíduo se desenvolve quando as condições ambientais são favoráveis. Exemplos: briófitas e fungos.
3) Brotamento (ou gemiparidade): processo no qual o corpo do indivíduo desenvolve brotos que, ao se separarem, assumem uma vida independente. Processo parecido é a estaquia, ou propagação vegetativa, que consiste na propagação de uma nova planta por meio de estacas, folhas ou outras estruturas de uma planta pré-existente. Exemplos: hidra e violeta, respectivamente.
4) Fragmentação: fragmentos que se separam do corpo do indivíduo, regeneram-se e dão origem a novos seres, idênticos. Exemplo: planária.
5) Partenogênese: desenvolvimento do gameta feminino sem que este tenha sido fecundado. Exemplo: zangão.
Esse processo é mais comum em organismos mais simples, como bactérias, protozoários, fungos, algas e determinadas plantas e animais. Estes indivíduos podem, também, reproduzirem-se de forma sexuada.
São cinco os processos mais conhecidos de reprodução assexuada:
1) Divisão binária: conhecido, também, por cissiparidade ou bipartição, este processo consiste na divisão de uma célula em duas células-filhas. Exemplo: bactérias.
2) Esporulação: reprodução por meio de esporos, célula especializada que é liberada, e um novo indivíduo se desenvolve quando as condições ambientais são favoráveis. Exemplos: briófitas e fungos.
3) Brotamento (ou gemiparidade): processo no qual o corpo do indivíduo desenvolve brotos que, ao se separarem, assumem uma vida independente. Processo parecido é a estaquia, ou propagação vegetativa, que consiste na propagação de uma nova planta por meio de estacas, folhas ou outras estruturas de uma planta pré-existente. Exemplos: hidra e violeta, respectivamente.
4) Fragmentação: fragmentos que se separam do corpo do indivíduo, regeneram-se e dão origem a novos seres, idênticos. Exemplo: planária.
5) Partenogênese: desenvolvimento do gameta feminino sem que este tenha sido fecundado. Exemplo: zangão.
por mariana araguaia
graduada em biologia
ovulos sem fecundação formam o zangão sem fecundação
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Ética,religião e filosofia - questionando as ciências e as tecnologias
Ética, religião e filosofia – questionando as ciências e as tecnologias.
O sêmen de Israel, como utilizá-lo e a favor de quem?
Em fevereiro de 2011 publicada pela folha de são Paulo a noticia de que os pais de um israelense tiveram a posse do sêmen de seu filho com o desejo de fecunda-lo para que seja possível o nascimento de um neto já que seu filho viera a falecer e teve como um de seus últimos desejos darem-lhes um neto (ele era doador de órgãos ).
Os pais já escolheram uma mulher para que seja feito a fecundação artificialmente e esta seja a mãe da criança.
A ética aqui seria representada pelas leis do país em questão, onde se leva em consideração muitas vezes o que não pode ofender nem afetar comportamentos da sociedade tanto tradicionais quanto contemporâneos ( segundo Karl Marx: as ciências não param, se permitirmos elas são capazes de cancelar as próprias leis).
Segundo Immanuel Kant nenhum homem pode servir de meio. Cada ser humano deve ser visto como tendo um fim em si mesmo. Assim, os desejosos de serem avós não estariam moralmente corretos uma vez que, buscando ter um neto, estariam usando do filho falecido como um meio para benefício próprio. Claro que os kantianos seriam sensíveis ao argumento de que o filho assim queria (acreditando que os pais não iriam mentir a respeito de tal desejo do filho). Mas os kantianos não poderiam ceder, uma vez que outra pessoa estaria sendo usada como meio: uma mulher, até então estranha à história, apareceria em cena. Mesmo que não fosse o caso de uma “barriga de aluguel” e, sim, de uma moça desejosa de se integrar à família, ainda assim os kantianos torceriam o nariz. Pois uma terceira pessoa estaria sendo usada: o próprio neto que iria nascer. Ele nasceria para ser amado, como qualquer criança, mas nasceria já sem pai por uma decisão que, no limite, poderia ser, sim, o de servir como meio. Afinal, com a concordância ou não do filho, os pais não estariam deixando de usar da criança, o neto, para suprir uma carência só deles.
A religião é tida como algo tradicional e muitas vezes um sinal de falsa liberdade, porém no sentido de ser aquela que tolera (já visto na aula anterior), parece prudente, correto, porém é muitas vezes egoísta e sem percepção do bem para todos.
O hedonismo envolvido diria para bater o martelo: não há perdas, só ganhos de prazer para todos, então, nessa situação de maximização da felicidade, a decisão moral deveria ser favorável à fecundação.
Por fim temos a filosofia, trazendo o desejo junto a si de se obter a mais pura verdade e aos olhos de alguns filósofos modernos e contemporâneos – liberdade traz a verdade, pois somente com esta serei capaz de me concentrar sem vícios das leis e fanatismos das religiões. Analise o caso e escreva sua opinião- a respeito de sua escolha.
O sêmen de Israel, como utilizá-lo e a favor de quem?
Em fevereiro de 2011 publicada pela folha de são Paulo a noticia de que os pais de um israelense tiveram a posse do sêmen de seu filho com o desejo de fecunda-lo para que seja possível o nascimento de um neto já que seu filho viera a falecer e teve como um de seus últimos desejos darem-lhes um neto (ele era doador de órgãos ).
Os pais já escolheram uma mulher para que seja feito a fecundação artificialmente e esta seja a mãe da criança.
A ética aqui seria representada pelas leis do país em questão, onde se leva em consideração muitas vezes o que não pode ofender nem afetar comportamentos da sociedade tanto tradicionais quanto contemporâneos ( segundo Karl Marx: as ciências não param, se permitirmos elas são capazes de cancelar as próprias leis).
Segundo Immanuel Kant nenhum homem pode servir de meio. Cada ser humano deve ser visto como tendo um fim em si mesmo. Assim, os desejosos de serem avós não estariam moralmente corretos uma vez que, buscando ter um neto, estariam usando do filho falecido como um meio para benefício próprio. Claro que os kantianos seriam sensíveis ao argumento de que o filho assim queria (acreditando que os pais não iriam mentir a respeito de tal desejo do filho). Mas os kantianos não poderiam ceder, uma vez que outra pessoa estaria sendo usada como meio: uma mulher, até então estranha à história, apareceria em cena. Mesmo que não fosse o caso de uma “barriga de aluguel” e, sim, de uma moça desejosa de se integrar à família, ainda assim os kantianos torceriam o nariz. Pois uma terceira pessoa estaria sendo usada: o próprio neto que iria nascer. Ele nasceria para ser amado, como qualquer criança, mas nasceria já sem pai por uma decisão que, no limite, poderia ser, sim, o de servir como meio. Afinal, com a concordância ou não do filho, os pais não estariam deixando de usar da criança, o neto, para suprir uma carência só deles.
A religião é tida como algo tradicional e muitas vezes um sinal de falsa liberdade, porém no sentido de ser aquela que tolera (já visto na aula anterior), parece prudente, correto, porém é muitas vezes egoísta e sem percepção do bem para todos.
O hedonismo envolvido diria para bater o martelo: não há perdas, só ganhos de prazer para todos, então, nessa situação de maximização da felicidade, a decisão moral deveria ser favorável à fecundação.
Por fim temos a filosofia, trazendo o desejo junto a si de se obter a mais pura verdade e aos olhos de alguns filósofos modernos e contemporâneos – liberdade traz a verdade, pois somente com esta serei capaz de me concentrar sem vícios das leis e fanatismos das religiões. Analise o caso e escreva sua opinião- a respeito de sua escolha.
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